sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Não é atoa que a pintura é considerada uma arte, e para aqueles que como eu não apresentam nenhum dom para as artes, precisará de muito, muito trabalho para fazer trabalhos dessa natureza. E o incauto aqui, pensou que seria fácil e inventou de pintar a tampa do comando de válvulas e o coletor de admissão, ledo engano...

Pensei: "É só comprar umas latas de tinta spray e pintar, nade de tão complicado. Eu só não tinha levado em consideração eu que moro em apartamento, que pra pintar precisa lixar, que pra pintar precisa preparar e isolar a peça, que tinta suja as coisas, que a dona encrenca ia falar muito no ouvido... coisas básicas desse tipo.

Mas no final as coisas terminaram relativamente bem, levando em contato que foi o primeiro "Faça você mesmo" de pintura automotiva que fiz na minha vida. Tudo começou quando tive que remover toda a parte superior do motor para resolver um vazamento de óleo na junta da tampa de vávulas ( http://vwgti16v.blogspot.com/2010/11/troca-da-junta-da-tampa-do-comando-de.html ). Quando removi o coleto de admissão e a tampa de válvulas caiu surgiu a idéia de jerico de limpá-las e pintá-las.

Vamos as imagens!

Situação das peças quando removidas do motor após treze anos de uso


Coletor de admissão e tampa de válvulas depois de desengraxadas


As peças receberam finas camadas de primer para alumínio


Primeira mão de tinta dentro da estufa de pintura


Estufa nada! Tudo feito na área de serviço do apartamento


Tampa de Válvulas já seca, com várias camadas de verniz


Contraste entre o alumínio cru e a peça pintada. Duas semanas até tomar coragem de começar a pintar o coletor de admissão


Primeira etapa na lixa grossa pra tirar a textura granulada da peça


Muita sujeira, o alumínio é uma benção pra lixar ;c(


A paciência de lixar acabou e desencanei de deixar a peça livre de defeitos.
Segundo li na Internet, o certo era dar uma massa poliester na peça e lixar a massa para ter melhores resultados. Quem sabe um dia eu não faço isso. ;c)


Dando as camadas de primer no coletor de admissão



Pintar o coletor foi 10 vezes mais complexo do que pintar a tampa de válvulas devido a necessidade de pintar em várias dimensões


Estrutura de grua importada da alemanhã e montada na área de serviço para conseguir pintar a peça por completo ;c)


Primeira demão de tinta cinza grafite


RESULTADO FINAL

Peças já secas e com várias camadas de verniz

Tentando imaginar como ficará no cofre do motor


Agora só falta montar no carro!

E é isso pessoal. Essa noite estou viajando para a cidade de Recife e tentarei dar um pulo lá na cidade onde o Robson Campos de Comunidade GTI 16V mora em Pernambuco. As fotos desse provável encontro estarão aqui em breve.

Um abraço e até o próximo post.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Quando comprei o GTI 16V em 2007 ( O Escolhido ), a minha referência de freios era a do meu carro naquela época, um Fiat Doblo Adventure. Logo, quando dirigi o GTI, achei os freios bons para um carro de 1997. Passados esses três anos em que o carro está comigo, nada mudou nos freios dele e apenas cinco mil quilometros foram rodados, incluindo os 600KM da viajem de volta SP => Rio ( De Sumáre para o Estaleiro ). Apesar de nada ter mudado nos freios do GTI, muitas mudanças ocorreram nos freios dos carros quem comprei neste período...

Em 2008, a pedido da patroa, o Doblô Adventure foi trocado em um Honda Fit que possui um ótimo conjunto mecânico. Só quem já teve um Honda Fit vai entender, mas eu achava os freios e a suspensão do Honda Fit mais acertada, e até mesmo, mais esportiva que a suspensão original do GTI 16V que foi toda refeita ( Fazendo a Suspensão ) na época. O Fit parecia que andava em trilhos e adernava menos em curvas do que o Gol GTI 16V com a suspensão original, bem mais alta que a do Fit inclusive.

Em 2010 novamente a pedido da patroa ( reparou que ela manda né? ), o Honda Fit foi trocado em um Nissan TIIDA. Dessa vez não senti muito diferença entre as suspensões dos carros. Primeiro, porque eu ainda não andei no GTI desde que comprei o Nissan ( Troca da junta da tampa de válvulas ) e segundo, por que a suspensão do Tiida tem maior compromisso com o conforto do que com a esportividade. Entretanto, em relação aos freios, que DIFERENÇA. Os freios do Tiida são ABS + EBS + BAS. É como jogar uma ancora pela janela. Dos carros que tive, é o que melhor freia.

Para saber se era um problema crônico do projeto do GTI 16V ( muito motor pra pouco freio ) ou uma deficiência específica do meu carro, faltava comparar com os freios de outro GTI 16V, e tive a oportunidade de ir visitar o Bruno Brates da comunidade GTI 16V em Goiânia ( Goiânia Cidade das Parati GTI 16V ) e pude pilotar a Parata do Bruno.

Primeiro, a surpresa: A Parati GTI 16V é muito bonita, a pintura pérola dá um toque diferente no carro, fora o interior exclusivo com cintos de segurança vermelhos e bancos de couro do modelo Aero em couro. E em segundo, a Parati freiava muito mais que o meu GTI, mas estava com revisão completa dos freios recente: Discos, pastilhas e fluído trocados. Pude concluir então que a combinação de uma boa revisão do sistema de freios com algum tipo de upgrade poderia aumentar significativamente a performance dos freios do meu GTI.

Pesquisando muito no fórum da comunidade GTI 16V no orkut e na Internet, encontrei três soluções possiveis:

1) Adaptar os discos e as pinças de freio do Marea 2.4 Turbo e fazer novos suportes- Projeto de nosso nobre amigo Ávila da comunidade GTI 16V ;

2) Usar discos maiores e mais grossos que fossem compatíveis com pinças da WillWooD e fazer novos suportes(cavaletes);

3) Comprar um Kit Plug&Play completo da PowerBrakes;

Após meses fazendo contas e procurando pelas pinças em ferros velhos e no mercado livre, o final do ano chegou e vi o Kit para Gol 284mm da PowerBrakes em promoção na revista FullPower de dezembro. Entrei em contato com o Sérgio da PowerBrakes e fechei um pacote incluindo os discos e as pastilhas traseiras.

E olha o que o Papai Noel deixou embaixo da minha arvore de Natal ( Na verdade foram os Correios ;c).

Caixas de transporte dos Kits

Os itens são acondicionados dentro de outras duas caixas

Pinças retrabalhadas, cavaletes adaptadores e as pastilhas

Discos Traseiros e pastilhas

Discos dianteiros 284mm/22mm slotados

Em breve teremos um post da montagem no carro e uma avaliação sobre o Kit. Todo o progresso do trabalho será registrado aqui.

Um abraço e até o próximo post.

domingo, 28 de novembro de 2010

Desde que comprei o carro de seu primeiro dono em 2007, o carro já apresentava um pequeno vazamento de óleo na junta da tampa do comando de válvulas. Por ser o carro muito mais um hobby do que um meio de transporte, as coisas acabam por demorar demais para serem feitas — na verdade elas acontecem na medida do possível. E por ser um hobby, uma das premissas é realizar todas as manutenções possíveis na minha própria garagem, com as minhas próprias ferramentas. E aí, cada manutenção é o começo de uma nova saga...

Assim como na maioria das manutenções automotivas, principalmente no VW GTI 16V, existe a dependência de peças e ferramentas específicas. Sendo assim, inicio todas as manutenções com um planejamento para obtenção de todas as peças e ferramentas necessárias, só então, a manutenção é efetivamente iniciada.

A primeira parte desse projeto da troca da junta começou no ano passado quando comprei um kit completo de juntas para o VW Corrado 2.0 16V Americano (http://vwgti16v.blogspot.com/2009/05/kit-de-juntas-camisa-e-cordao-gti.html), acreditando que tal kit fosse 100% compatível com a nossa versão tupiniquim desse motor VW/ABF/9A. Ledo engano, depois de um demorado trabalho de pesquisa e importação desse kit de juntas, descobrimos diferenças entre a versão americana desse motor montado transversalmente e a nossa versão montada logitudinalmente, e assim, várias juntas que vieram no kit não tiveram utilidade. É importante registrar que esse trabalho de pesquisa e investigação não teria sido possível sem a ajuda de nosso nobre amigo Bruno Brates da comunidade GTI 16v no orkut - o cara chegou a ir aos Estados Unidos para pesquisar o mercado de reposição de peças para nossos GTI 16v e estabeleceu canais de importação importantes.

Se você também estiver disposto a pesquisar e descobrir ainda mais peças que nosso Gol/Parati 2.0 16v compartilham com outros modelos do grupo volkswagen em todo o mundo, consulte o catálogo online do grupo no endereço: http://www.vagcat.com

Mas, se você quer saber logo qual o carro que acreditamos ser o de maior nível de compartilhamento de peças até o momento, veja esses vídeos no youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=iQzJ5h1Y6mw
http://www.youtube.com/watch?v=M8CwJCx3CmI
http://www.youtube.com/watch?v=blhxYTb_ZL0

Link para a página do carro no catálogo vagcat: http://www.vagcat.com/epc/cat/au/A80/1992/111/49/1106930/

O Audi 100 e Audi 80 utilizaram nossos motores em modelos especiais respectivamente entre 1991 e 1992.

Vamos as imagens!

Modelos que utilizam a junta da tampa de válvulas com núcleo de metal. Código VW para Gol/Parati 2.0 16V: 051.198.025 Código VAG para Audi 80/100: 027.198.025


O kit é composto por duas juntas: Parte interna: 051.103.484 Parte externa: 051.103.483C


Torquímetro até 9kg


Transferidor de angulo para aperto final do cabeçote


Chave Allen longa 6mm para remoção e instalação do Coletor de Admissão
Chave estriada longa 12mm para remoção e instalação do cabeçote



Início do trabalho de desmonte na garagem do prédio


Remoção do caixa do filtro de ar, dutos e mangueiras ligadas ao TBI

Remoção das flautas, válvula reguladora de pressão e bicos de injeção

Coletor de admissão já removido

O vazamento na junta do cabeçote sujou bastante todo o entorno do motor e impregnou a junta do coletor de admissão.

Condição geral do cabeçote muito boa após 13 anos de trabalho ;c)


É tudo gringo, coletor de admissão e tampa de válvulas.
Tá tudo lá no catálogo vagcat.com


Início do processo de limpeza. Vou ter muito trabalho pra deixar tudo zerado

O plano inicial era somente trocar a junta da tampa de válvulas, mas depois de todo trabalho e por já estar com o caminho livre para realizar outras manutenções, mudei o escopo do projeto e irei remover o cabeçote para uma revisão geral e substituirei outros itens como bomba dágua, correia dentada, esticador, correia poly V, etc.

Todo o progresso do trabalho será registrado aqui.

Um abraço e até o próximo post.

domingo, 10 de outubro de 2010

Já faz algum tempo que tento conciliar minhas viagens pelo Brasil para conhecer os amigos GTIzeros. Como a maior parte dessas viagens é a trabalho, nem sempre consigo localizar os GTIs da localidade onde estou antes da minha partida.

Nessas viagens a trabalho, em sua maioria, fico sabendo da necessidade de viajar sem muita antecedência, o que dificulta uma pesquisa prévia sobre os GTIzeros da cidade pra onde irei. E foi dessa forma que parti para mais um missão de trabalho em uma cidade que há muito tempo queria conhecer.
Ponto de partida - aeroporto Internacional do Rio de Janeiro ( Galeão / Tom Jobim )

A chegada a Florianópolis foi tensa, muita chuva, clima de seriado "Lost" no pouso no aeroporto Hercílio Luz. No caminho para o Hotel a primeira surpresa, a ilha tem uma topografia que lembra muito a do Rio, muitos morros. Mas as semelhanças param por aí, as ocupações dos morros de lá não são favelas como aqui no Rio, muito pelo contrário. ;c)
Fotografia de um dos "morros" de Floripa tirada do táxi no caminho para o Hotel

Agora vem o mais incrível, ao chegar no Hotel Maria do Mar em baixo de muita chuva e sair correndo de dentro do táxi direto para a recepção do Hotel, algo me chamou a atenção na parede de vidro que separava a entrada do hotel para o estacionamento no lado de fora.
Aquilo que me chamava a atenção na vidraça era um Gol GTI vermelho

Achei o fato tão interessante, que até postei a foto acima no meu twitter.com/tuxbrother avisando que havia sido recepcionado em Floripa por um Gol GTI. Mas foi só, já eram 13h e meu compromisso de trabalho teria início as 14h - eu ainda tinha que almoçar alguma coisa no hotel. Alias, a comida do Hotel era ótima.
Foto da janela do quarto 414

Após almoçar rapidamente, fui até o quarto para deixar a mala e escovar os dentes. Minha primeira exploração em Florianópolis foi através da janela do quarto. O que acharam da vista? E olha que o tempo estava ruim.

Após três horas de reunião, tivemos uma pausa para um cafezinho e eu não pensei duas vezes, fui ver se o GTI ainda estava lá estacionado e tentar conversar com o seu feliz proprietário ;c)
Cheguei ao estacionamento e o GTI ainda estava lá. Depois de muito olhar para o carro, de um lado, de outro, olhar o interior do carro e tirar fotos, o responsável pelo estacionamento se aproximou de mim e eu disparei: "Você sabe quem é o dono desse GTI?". O cara me respondeu: "Sei sim, sou eu!
O GTI vermelho é muito bonito!
GTI de perfil, mostrando suas rodas originais

O dono do GTI é o membro de nossa comunidade no Orkut Leonardo Piovesan. Leonardo é gente finíssima e conversamos o pouco tempo que tivemos sobre uma infinidade de assuntos do mundo #vwgti - eu precisava voltar para a segunda parte da reunião que acabou se estendendo até as 19h.

A noite saímos para jantar e pude provar da fantástica culinária da ilha. Fomos até o Restaurante Zé do Cacupé e nos esbaldamos dos mais variados frutos do mar. Tudo muito fresco e gostoso.
Mesa do restaurante Zé do Cacupé
No final do jantar rolou até um parabéns pra mim.
Isso mesmo, era meu aniversário. "Trabaia Nego"!

E na manhã do dia seguinte o visual da janela estava ainda mais bonito!

É isso galera, passei mais um dia em Floripa - o GTI não apareceu neste segundo dia - e não tive tempo para pesquisar e procurar saber se temos outros membros de nossa comunidade na ilha. O Leonardo dono do GTI 8V vermelho disse que nunca viu nenhum GTI 16V por lá, mas pode ser apenas um desencontro não é? Quem souber deixe um comentário aqui no post.

Um abraço e até o próximo post.